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Wesley Prestes

Confessos da Alma

Faltam-me aspirações 

Que me possibilitem sonhar

Meus desejos, minhas ações

Ambos lançados ao ar

 

Meu folego se esvaiu

A fadiga me alcançou

Eis que me pergunto, quem sou?

 

São tantos os demônios

Que há tempos não me assombram

São tantos os medos

Esses, nem com o tempo me abandonam

 

Tenho sido tão autodestrutivo

Carne inteira, alma dividida

O espirito permanece involutivo

 

Mantive meus valores

Deles vêm meu sustento

Calei meu ódio, minhas dores

Isso? Não tem preço