Num dia

Novembro

o lápis deslizou horizontalmente sobre a superfície

de um lado o mar, de outro o céu

dentre as ondas um ponto preto, um rapaz

refletido pela luz do Sol, ele gira

sorri e gira, metade água, metade céu

seus dentes brancos clareiam a alma deste que vos fala

e de meus olhos transbordam encanto

queria eu ser como ele, um com o mundo

mas o sou, e sou também sua contemplação

neste domingo eu sou, até de noite fresca

  • Autor: Novembro (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de agosto de 2022 00:19
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 8


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.