No fundo, no fundo
Eu só queria passear
Deixar o meu ninho
E na rua cantar
Encontrar a minha gente
Abraçar o meu irmão
Festejar com alegria
Ao som do violão
Mas um vírus desordeiro
Logo, logo se espalhou
Tristeza marcada
Por quem morreu e não visitou
Mas então analisei
Veja que situação
Nem rico, nem pobre
Escapa do sabão
Sei que causa tédio
Viver na isolação
Peço um pouco de juízo
É pra nossa proteção
Talvez a pandemia
Mude um pouco a sua visão
Viver na empatia
Faz sorrir o coração
Lave uma, lave duas
Passe álcool se precisar
A mão bem limpinha
Uma máscara pra usar
Aqui vou terminando
Estes versos de cordel
Entrego a minha vida
Ao meu paizinho do céu
- Autor: Lírio Reluzente (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de agosto de 2022 00:02
- Comentário do autor sobre o poema: No dia 1º de agosto é comemorado o DIA NACIONAL DO CORDEL! Originária de Portugal, a literatura de cordel é um gênero literário popular que se espalhou pelo Nordeste brasileiro no século XIX e que hoje se faz presente também em outras regiões do país. Com grande importância para a manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, os poemas são geralmente rimados e ilustrados com xilogravuras.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários1
Sempre é bom reforçar os cuidados sanitários e em cordel ficou melhor ainda.
Parabéns!
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