Que medo!... Tenho medo, o que me passa?...
O ar, com azul celeste e nuvens brancas,
Traz brisa a acariciar quando abraça
Flores e verdejantes folhas francas.
Todo o belo oferecem e vem de graça
Para alívio ao meu medo, que sem trancas,
Nem defesa sequer, me entrelaça
E se firma sem dó nas minhas ancas.
Quem não receia a vez que inda há de vir
Numa certeza, sim, certeza atroz...
Toda certeza tem, vamos convir,
Uma premonição em muda voz...
Que não me esqueça, não... Nunca, jamais:
Que estou, mas de repente não sou mais.
Tangará da Serra, 29/07/22.
Clicar no link abaixo, depois clicar em ABRIR para o site Poemas de Maximiliano Skol. https://meuladopoetico.com/todos-os-poemasproprios-2912-1
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de julho de 2022 22:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 52
- Usuários favoritos deste poema: Elfrans Silva
Comentários2
Sábio e consciente das verdades imutaveis. Disseste bem poeta: "de repente não se é mais". Hoje nosso céu está azul, amanhã obscuro e nos mete medo. Ficarão nossos versos. Ficarão estes teus versos. Aplausos. Abraços fraternos amigo Max.
Você, meu prezado Elfrans, tem o dom de palavra. Pudera, você é único na sua verve poética. Fiquei emocionado com o seu comentário. E mais, ainda, quando vi que favoritou o poema.
Agradecido,
Um forte abraço.
Gostei realmente. Tanto que compartilhei o link com amigos que não membram aqui no MLP. Boa semana poeta
Uma premonição em muda voz...
Que não me esqueça, não... Nunca, jamais:
Que estou, mas de repente não sou mais.
Perfeito! Quem não tem medo?
O medo faz parte da gente.
Boa tarde, caro poeta Maximiliano Skol!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.