Não que despreze a rotina:
Mas os brinquedos de infância já há tempos perderam minha atenção
As músicas preferidas tocaram vezes demais
E tudo que achei que não trocaria jamais...
Eu acho que na verdade nem me lembro mais.
MAIS! MAIS! MAIS!
Deixa eu trocar de tom
Escrever o que é real
Estas palavras não são sussurros remotos
Aqui escrevo mesmo
de TERREMOTO
Esta poesia não é samba
é METAL
É corda bamba
É Ferida
com SAL
Novidade:
Tão atraente eres
Tão irresistível sabes ser
Jovem em idade
Madura em efemeridade
Tão inútil poder te perceber
Pois antes fosse eu, alguém que se preocupasse,
com tua desconexa honestidade
teus efeitos complexos e devastadores
no que conhecia como sanidade
Novidade:
Não te venço,
E nem convenço
Mas aqui te defino:
És este ópio da mente
Que toma de volta tudo que traz
Tudo que só emprestas pois que te pertence
És inimiga da palavra mais bonita
Que é a saudade
O que mais próximo eu tinha
De vislumbres de realidade
Novidade:
Aqui tu és apenas trapaceira
Da primeira vez não se chamar segunda ou terceira
Do hoje ser tanto e ao mesmo tempo
Parecer-me só irrelevante besteira
Daqueles brinquedos que te comentei no início
E que hoje desprezo como tranqueira.
Novidade:
não é que despreze a rotina
é só que não sei viver de outra forma
não é que desconheça teus males
e só que não sei te dizer não
então te imploro:
seja leve
ao eu que resta
e mais suplica que te escreve.
Comentários3
Maravilhoso poema !
Será uns dos meus favoritos.
Parabéns
Abraço
Obrigado Corassis, te agradeço por ter feito sentido para você e ter gostado. Abs
Poema muito bacana!
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