Maria dorta

Rendição

Sei que foram poucos dias.

Duas almas arredias,

sofrendo em agonia

Reconheceram _ se iguais.

E,ainda que a medo,

Venceram temores mortais,

despiram suas fantasias

Mostraram_ se um ao outro,

ambivalentes,carentes.

Neles,medo e amor presentes,

competiam em luta dual.

Deram_ se uma chance,afinal!

Promessas não foram feitas.

Vinham de promessas desfeitas.

Guiaram_ se pela emoção.

Uniram_ se avidamente.

Abraçando_ se,beijando_ se,

sem no amanhã pensarem.

Atados por dentro,capitulado.

E assim ficando eternamente, 

um do outro embebedando_ se,

saciando_ se,revivendo.

Recuperando o passado,

e os desejos frustrados!

Maria Dorta, Lisboa 28_07_2022

 

  • Autor: Maria dorta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de Julho de 2022 16:17
  • Comentário do autor sobre o poema: Registrando em Portugal,momentos vividos. Sem medo de ser feliz.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 25

Comentários3

  • Elfrans Silva

    Aí sim! As promessas desfeitas já não importam mais. Portugal é uma terra mágica, imagino eu kkkk. Abraços amiga poeta Maria Dorta. Felicidades sempre

    • Maria dorta

      Portugal me abraça como um pai. Gosto da terrinha rsrs. Grata pela leitura.

    • Helena Rodrigues

      Belíssimo, Aplausos
      Fiquei sem palavras...

      Grande Abraço minha querida

    • Antonio Olivio

      Aqui eu achei , o amor revigorado , o vi se abrindo como uma rosa numa manhã de sol terno em suas pétalas!!!
      Lindo poema que mostra uma felicidade salvadora!!
      Chapéu Dortinha!!

      • Maria dorta

        Gratidão,Antônio. A imaginação é uma porta aberta aos sonhos.



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