Sei que foram poucos dias.
Duas almas arredias,
sofrendo em agonia
Reconheceram _ se iguais.
E,ainda que a medo,
Venceram temores mortais,
despiram suas fantasias
Mostraram_ se um ao outro,
ambivalentes,carentes.
Neles,medo e amor presentes,
competiam em luta dual.
Deram_ se uma chance,afinal!
Promessas não foram feitas.
Vinham de promessas desfeitas.
Guiaram_ se pela emoção.
Uniram_ se avidamente.
Abraçando_ se,beijando_ se,
sem no amanhã pensarem.
Atados por dentro,capitulado.
E assim ficando eternamente,
um do outro embebedando_ se,
saciando_ se,revivendo.
Recuperando o passado,
e os desejos frustrados!
Maria Dorta, Lisboa 28_07_2022
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de julho de 2022 16:17
- Comentário do autor sobre o poema: Registrando em Portugal,momentos vividos. Sem medo de ser feliz.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
Comentários3
Aí sim! As promessas desfeitas já não importam mais. Portugal é uma terra mágica, imagino eu kkkk. Abraços amiga poeta Maria Dorta. Felicidades sempre
Portugal me abraça como um pai. Gosto da terrinha rsrs. Grata pela leitura.
Belíssimo, Aplausos
Fiquei sem palavras...
Grande Abraço minha querida
Aqui eu achei , o amor revigorado , o vi se abrindo como uma rosa numa manhã de sol terno em suas pétalas!!!
Lindo poema que mostra uma felicidade salvadora!!
Chapéu Dortinha!!
Gratidão,Antônio. A imaginação é uma porta aberta aos sonhos.
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