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Eu grito com meu coração já contrito
Eu grito como quem é sufocada pela vida
Eu grito para que o tempo estanque em minha alma essa ferida...
Eu grito aos quatro ventos, me irrito com meus próprios lamentos
Eu grito mais alto por socorro, me desespero por sentir que a cada segundo dentro de mim eu morro
Eu grito pro além, minha voz mais parece um sussurro, pois a me ajudar não avisto ninguém...
Eu grito, me descabelo, me rasgo na rouquidão
Eu grito e no meio do caminho encontro o silêncio me dizendo que é em vão
Eu grito e de longe ouço a libertação
Eu grito mesmo com o meu corpo se esvaindo de exaustão
Eu grito como uma súplica desesperada
Eu grito com sangue quente mesmo ouvindo palavras geladas...
Eu grito como sinal de resistência, por seus pecados não vou pagar mais nenhuma penitência...
Eu grito por todas as vezes em que fui calada
Eu grito e corro livre por essa vida que é uma estrada
Eu grito e sinto a pressão em meu corpo aliviar
Eu grito e sinto a liberdade fitar meu olhar...
- Autor: Bruh Poesias e Luz (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de Julho de 2022 04:46
- Comentário do autor sobre o poema: Escrito como um grito expressivo de tudo o que foi calado internamente, libertação e liberação de sentimentos.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 19
- Usuário favorito deste poema: Bruh Poesias e Luz.
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