Edáfico horizonte, em sua camada mais profunda,
Um ser se entranha, contorce, retorcido,
Ser sem dignidade, na crosta afunda,
O seu couro embranquecido, frio e umedecido.
Um silvo profere, ao ver um sulco,
Um oportunidade, pensaria se pensasse,
Mas há de haver luz, reflete o de tez de talco,
Assim que a cavidade do sulco terminasse.
Torce o verme cor de giz,
Raiar do sol, aí vou eu, se pensasse pensaria,
A ele não sabe, que sulcos nem sempre seguem uma diretriz,
Sulco sem caminho, sulco sem saída,
O que eu sou, sem direção ou motivação...
...de vida?
- Autor: Letheby ( Offline)
- Publicado: 4 de julho de 2022 14:40
- Comentário do autor sobre o poema: A resposta a questão do último verso está de forma subliminar no próprio texto....
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários1
Nós,também,somos esse verme branco, a procura da luz,de uma saída quando não fazemos nossa vida benéfica a outros para ser bem vivido. Poema quase seráfico.
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