Tempo

Luiz Hélio

Como pode um ser tão insignificante

Pensar tão grande ao ponto de achar ser importante?

 

Os anos passam e os seres tão importantes

São facilmente substituídos.

É uma ambiguidade sem fim.

Onde os insignificantes aproveitam o tempo

Bem mais que os importantes,

Os quais vivem em sua própria imaginação.

 

Eu penso e repenso,

Mas não chego a uma conclusão.

 

Será que as minhas ações de hoje

Futuramente virarão uma objeção?

 

Será que um homem formado

É tão mais valioso quanto

Um garoto medroso que

Se nega a aceitar o futuro?

 

No fim a resposta é sempre a mesma

Sempre seca, sempre amarga,

Mas que traz um alívio inexplicável.

 

"Só o tempo resolve", 

"O tempo cura tudo", 

"O tempo é o melhor professor"

 

Eu queria saber quem é esse tal tempo

que não resolveu,

que não curou,

que não me ensinou!

 

Bem, no fim, só é possível esperar que

O tempo arrume tudo.

  • Autor: Feity (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de julho de 2022 10:44
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi o poema de madrugada entre uma pausa dos meus estudos, ele é uma conversa entre um adolescente descobrindo o mundo e o seu pai tentando o ajudar.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 12


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