Escute este soneto que te dou, cerrado
o fiz sob o céu com o olhar envolvido
o coração aturdido no pasmo prendido
versos os farei, pra ti, chão articulado
Se são poucos para lhe ser servido
hei de fazê-los pra te ser anunciado
poema dum sublime a ser mediado
de suas variações que aqui alarido
São sons repletos do vário, moldado
nos cascalhados e no vento corrido
entre arbusto de esgalho aveludado
Versos meus, os faço seus, provido
de admiração, dum sertão alumiado
onde o diverso no cotidiano é vivido
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2017, junho - Cerrado goiano
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de junho de 2022 06:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários2
Maravilhoso. Parabéns
Muito obrigado poetisa. Saudações.
Um belo e significativo tributo ao cerrado,
prezado Spagnol.
Um forte abraço.
.
Muito obigado. Saudações.
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