Shmuel

Bacantes parnasianas

Bacantes parnasianas 

 

Sabe quando o teu olhar converge com a água do mar!

 Entre arco -íris e espelhos,

 reflexos de silhuetas graciosamente desfilam,

Temos a eternidade…

contrariando a finitude, 

Temos as palavras, para nos resgatar…

Moças vulgares,

Bacantes parnasianas 

Se vendem por luas

e noites perfumadas

 Quando os relógios pararem

Quem vai nos despertar?

Quando todos os azuis

se agruparem no céu,

que será de nosso corpos

expostos aos ventos fátuos

Então, meu amor,  haja vista, o tempo voa,

Com todas as mensagens

de vibrar os tímpanos, 

Mensagens de lágrimas e risos,

A paz postada em envelopes lambidos,

Sabe, quando o teu olhar

colide com meu coração,

 estilhaços de saudades

se repartem em lumes

e cegam as razões, 

Deve ser assim que nasce

o amor.

  • Autor: Shmuel (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de Junho de 2022 12:06
  • Comentário do autor sobre o poema: Um exercício poetico... depois de um hiato considerado.
  • Categoria: Fantástico
  • Visualizações: 43
  • Usuário favorito deste poema: LEIDE FREITAS.

Comentários2

  • DAN GUSTAVO

    O amor, a paixão... tudo aquilo de mais delicioso e 'perigoso' que possa brindar o nossos sentidos! E por falar em 'brinde'... por favor, cuidado com essas bacantes, hein, Shmuca..! Olha o que aconteceu com Orfeu...!rs Mas com poesia, assim como os brutos, acredito que estas também possam se tornar domáveis!rs Lindo poema, Shmuel, meu irmão em letras... uma boa tarde de domingo!

    • Shmuel

      Muito bom, Dan! Adoro esta história de Orfeu. Mas as bacantes eram muito doidas mesmo.kkkk
      Vou tomar mas cuidado e menos vinho...tenho uma Eurídice pra zelar.
      Abraços, meu irmão em letras!

    • LEIDE FREITAS

      Adoro esses poemas diferenciados, quando misturas o fantástico, o amor e as dúvidas...fica uma mistura deliciosa.

      Boa tarde, caro poeta Shmuel!

      • Shmuel

        Sempre generosa com este velho vate. Muito obrigado mesmo.
        Boa noite a poeta!



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