Shmuel

Bacantes parnasianas

Bacantes parnasianas 

 

Sabe quando o teu olhar converge com a água do mar!

 Entre arco -íris e espelhos,

 reflexos de silhuetas graciosamente desfilam,

Temos a eternidade…

contrariando a finitude, 

Temos as palavras, para nos resgatar…

Moças vulgares,

Bacantes parnasianas 

Se vendem por luas

e noites perfumadas

 Quando os relógios pararem

Quem vai nos despertar?

Quando todos os azuis

se agruparem no céu,

que será de nosso corpos

expostos aos ventos fátuos

Então, meu amor,  haja vista, o tempo voa,

Com todas as mensagens

de vibrar os tímpanos, 

Mensagens de lágrimas e risos,

A paz postada em envelopes lambidos,

Sabe, quando o teu olhar

colide com meu coração,

 estilhaços de saudades

se repartem em lumes

e cegam as razões, 

Deve ser assim que nasce

o amor.