Bacantes parnasianas
Sabe quando o teu olhar converge com a água do mar!
Entre arco -íris e espelhos,
reflexos de silhuetas graciosamente desfilam,
Temos a eternidade…
contrariando a finitude,
Temos as palavras, para nos resgatar…
Moças vulgares,
Bacantes parnasianas
Se vendem por luas
e noites perfumadas
Quando os relógios pararem
Quem vai nos despertar?
Quando todos os azuis
se agruparem no céu,
que será de nosso corpos
expostos aos ventos fátuos
Então, meu amor, haja vista, o tempo voa,
Com todas as mensagens
de vibrar os tímpanos,
Mensagens de lágrimas e risos,
A paz postada em envelopes lambidos,
Sabe, quando o teu olhar
colide com meu coração,
estilhaços de saudades
se repartem em lumes
e cegam as razões,
Deve ser assim que nasce
o amor.