Necrófago a espreitada
Sente o odor da cilada
Verme que rasga a víscera gelada
De uma carcaça dilacerada
Colunista com a câmera ligada
Destilando seu veneno em rajada
Rastejando sua Pele escamada
Nas entranhas de uma alma humilhada
Ela não é apenas uma atriz premiada
Também é uma mulher violentada
Teve sua alma rasgada
E sua integridade questionada
A dor do trauma foi condicionada
Do Fruto da violência abdicada
Porém continua a ser violada
Pois sua vida privada não é respeitada
- Autor: Ashira Saiko (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de junho de 2022 03:09
- Comentário do autor sobre o poema: Dedicado a Klara Castanho
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 29
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