Ashira Saiko

Atriz premiada


Necrófago a espreitada 
Sente o odor da cilada 
Verme que rasga a víscera gelada
De uma carcaça dilacerada 

Colunista com a câmera ligada 
Destilando seu veneno em rajada 
Rastejando sua Pele escamada 
Nas entranhas de uma alma humilhada 

Ela não é apenas uma atriz premiada 
Também é uma mulher violentada 
Teve sua alma rasgada 
E sua integridade questionada 

A dor do trauma foi condicionada 
Do Fruto da violência abdicada 
Porém continua a ser violada 
Pois sua vida privada não é respeitada