De tanto desgosto e desamor, sentiu as suas dores e lástimas se transformarem em água e pranto e correrem no rio de lágrimas que carregou o seu grande resplendor na face perdida do encanto. No tedioso e inerte pensamento que plantou as flores mórbidas no deserto do seu labirinto, nas horas difíceis e sórdidas em que os moinhos de vento deixaram o seu olhar destinto. Com a penumbra ou `a sombra da escuridão que enegreceu o talhe do seu rosto, pelo caminho do campo moribundo que acabou com a beleza vívida do seu oposto, encarcerado nessa livre e dura prisão que te levou alienado ao caos profundo...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 23 de junho de 2022 09:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários1
Vigoroso poema , que não deixa dúvida sobre o quer dizer. Gostei deste teu jeito de refletir as nossas frustrações, desta forma que não nos paralisa e que se transforma em terreno que se planta esperanças.
Parabéns meu querido amigo Vilmar!!
Muito obrigado pelas suas belas observações no comentário. Esse poema foi inspirado em algumas pessoas que vi definharem as suas vidas, aos olhos muitas vezes invisível da sociedade. Um abraço e tenha um ótimo final de semana!
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