Vilmar Donizetti Pereira

Desgosto

De tanto desgosto e desamor,            sentiu as suas dores e lástimas          se transformarem em água e pranto e correrem no rio de lágrimas            que carregou o seu grande resplendor                                          na face perdida do encanto.                No tedioso e inerte pensamento        que plantou as flores mórbidas          no deserto do seu labirinto,                nas horas difíceis e sórdidas              em que os moinhos de vento              deixaram o seu olhar destinto.            Com a penumbra ou `a sombra da escuridão                                                que enegreceu o talhe do seu rosto,  pelo caminho do campo moribundo que acabou com a beleza vívida do seu oposto,                                            encarcerado nessa livre e dura prisão                                                      que te levou alienado ao caos profundo...

  • Autor: Vilmar Donizetti Pereira (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Junho de 2022 09:02
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 14

Comentários1

  • Antonio Olivio

    Vigoroso poema , que não deixa dúvida sobre o quer dizer. Gostei deste teu jeito de refletir as nossas frustrações, desta forma que não nos paralisa e que se transforma em terreno que se planta esperanças.

    Parabéns meu querido amigo Vilmar!!

    • Vilmar Donizetti Pereira

      Muito obrigado pelas suas belas observações no comentário. Esse poema foi inspirado em algumas pessoas que vi definharem as suas vidas, aos olhos muitas vezes invisível da sociedade. Um abraço e tenha um ótimo final de semana!



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