Fiz as pazes comigo e com o mundo...
Tomei a decisão bem radical:
Assim meu cavanhaque iracundo,
Meu bigode Chevron no visual
Desfiz- los no pensar de um segundo...
A peruca a cobrir o meu frontal,
Os óculos escuros, com que infundo
Outra pessoa, desfiz-los, por igual.
Decidi a ser, mesmo, o antigo eu, Manter a comunhão com quem eu era:
Aceitar- me a mim como provera
A minha compleição à qual sou dado... Pela gênica que me concebeu
Não devo demonstrar meu desagrado.
Tangará da Serra, 18/06/2022.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de junho de 2022 22:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários2
Max...máximo! Amei teu desvelar_ se,descabelar_ se,raspar_ se... é como renascer. Ficou novo! Aplausos de pé!
Querida Dorta, aprecio tanto o seu juízo crítico dos seus comentários, pela arguta análise com que se expressa, que tenho o hábito de acompanhá-la nas suas análises de outros poemas na comunidade.
Obrigado pela visita.
Um beijo.
Ter esse leitor atento aos meus comentários por aqui,só me honra. Agradeço comovida,Max!
Reflexiva poesia ! "Por mais que queira ser (EU), sempre aparece um antigo (EU)" rsrsrsrsrsrsr paz e bem poeta !
Certíssimo, meu caro Vandinho, o nosso verdadeiro eu nunca se esconde com artificios.
Fico alegre com a sua preciosa visita.
Um forte abraço.
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