Hoje, visitei-te no seu leito jazigo
A lembrança lá estava em sentinela
Busquei por uma tal ilusória janela
Pra lhe falar desta saudade contigo
No mármore uma memória singela
Fria, dos seus afagos que mendigo:
Um olhar de mãe, um abraço amigo
Agora sem a sua real e doce tutela
Comovido, então rezei no seu abrigo
Num silêncio e respeitosa cautela
Para que não te inquietasse comigo
Pois, no lar celeste, rutilante capela
Me ouve e sinto o seu amor antigo
Na dor sem fim, minha terna estrela
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Junho de 2016 - Cerrado goiano
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de junho de 2022 05:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários3
Compreendo sua saudade da sua matriarca, caro poeta. Recentemente completou um ano que minha mãezinha me disse "até breve". Fazes bem em relembrar e acalentar no peito tamanha saudade. Deus seja sempre o teu conforto. Abraços fraternos amigão.
Muito obrigado. Saudações.
Uma linda , saudosa , singela
Palavras tristes , alegres eternas ...mãe para sempre contigo....
Parabéns amigo ...muito lindo .
Obrigado poeta por elogiar. Saudações.
"Num silêncio e respeitosa cautela
Para que não te inquietasse comigo"
Belo e sensível poema, prezado Spagnol.
Um forte abraço.
Grato pela leitura e citação poeta. Abraços.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.