Marcelo Veloso

MATA

A imagem queimada,

o retrato da história,

que deixa tão inglória, 

a bandeira de uma nação.

Pela inflamada volúpia,

de um abestalhado condutor,

que tem no seu conteúdo,

um rosto riscado de terror.

A mata esconde a morte,

e mata sem piedade,

num sugar tão mesquinho,

do viver em liberdade.

O dito feitio da ignorância,

que solapa a democracia,

hospedando impropriedades,

num esboçar de heresia.

Basta de morte, garimpeira,

chega da farsa insônia,

que dorme em “adereço” esplêndido,

ensanguentando nossa Amazônia.

  • Autor: Marcelo Veloso (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de Junho de 2022 19:09
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11

Comentários1

  • Hébron

    Necessária mensagem, poeta, pela arte da poesia!
    Abraço

    • Marcelo Veloso

      Muito obrigado, Hébron. Abraços, também.



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