Marcelo Veloso

MATA

A imagem queimada,

o retrato da história,

que deixa tão inglória, 

a bandeira de uma nação.

Pela inflamada volúpia,

de um abestalhado condutor,

que tem no seu conteúdo,

um rosto riscado de terror.

A mata esconde a morte,

e mata sem piedade,

num sugar tão mesquinho,

do viver em liberdade.

O dito feitio da ignorância,

que solapa a democracia,

hospedando impropriedades,

num esboçar de heresia.

Basta de morte, garimpeira,

chega da farsa insônia,

que dorme em “adereço” esplêndido,

ensanguentando nossa Amazônia.