Por que penso, por que me indago tanto?
Que torturante angústia me domina?
Que confuso universo predomina
Mudo, perverso junto ao meu pranto?
Pranteio a ignorância e o desencanto
Que em tudo me atém e me confina
Sinto um vazio n'alma que me inclina
A ser descrente de algo
sacrossanto.
Vim de plasma através de uma explosão
Do universo a gerar poeira e gazes,
Num infinito caos em dispersão
Para, enfim, redimir-se em boas pazes:
Pro meu feitio em homem racional
E a indagar a razão do meu causal.
Tangará da Serra,06/06/2022.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de junho de 2022 19:13
- Comentário do autor sobre o poema: Acima, clique sobre Autor: Maximiliano Skol e entra no site–SONETOS DE MAXIMILIANO SKOL.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 33
Comentários2
Um poema de escol...De um poeta de verdade....Eu ainda não sou poeta, apenas vou brincando com as palavras. Foi um prazer ler-te.
Boa noite, caro poeta Maximiliano Skol!
Querida Leide, é brincando com as palavras que se forma versos e eles expressam ideias. Não sejas tão modesta. Vejas quanta gente aprecia teus poemas.
Muito obrigado pelo comentário.
Um beijo.
Caro Maximiliano, sinto - me sortuda pela oportunidade de ler-te e, lendo, ousar aprender a fazer poesias...
Parabéns, como sempre, nos brinda com mais um soneto(diga-se, minha predileção)
Feliz semana, meu abraço!
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