Dias de vida morta

WayNight

 

Voe, óh João de barro

Onde a casa é feita de nada

Pois o nada de tudo tira sarro

Já que o vento a derrubou na estrada

 

Fuja, já que buscas socorro

Talvez nunca chegue, então morro

Vastidão de um tudo vazio

Talvez nunca beba do tal rio

 

Ouça, desolado

Onde a vida deixa de lado

Ecoando no jarro mórbido

Onde o frio é sólido

 

Choveu, e meu barro se desfez

Secou, e a sede teve sua vez

Houve silêncio, e meu espírito experimentou a surdez

  • Autor: WayNight (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de junho de 2022 21:36
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 6


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.