Cá estou eu no meio da estrada
Olhando de um lado ao outro sem hora marcada,
De pegar um voo sem destino nem mala.
Estou com saudade da minha esmeralda,
Sorridente e sombria, senhora da alma.
Saudade do meu amor que deixei na calçada,
Aos prantos e indagando:
"- Quando voltas para casa?"
Sou filho de mãe, daquela que nunca vi.
Sou filho faltoso, destino que mereci?
De volta pra casa estou, filho pródigo em jornada.
Despido do orgulho e das faltas passadas, sou quem sou,
embora não pertença a esta casa.
Autoria: Haya.
- Autor: Haya (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 31 de Maio de 2022 23:42
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema não é sobre amor.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
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