Cá estou eu no meio da estrada
Olhando de um lado ao outro sem hora marcada,
De pegar um voo sem destino nem mala.
Estou com saudade da minha esmeralda,
Sorridente e sombria, senhora da alma.
Saudade do meu amor que deixei na calçada,
Aos prantos e indagando:
\"- Quando voltas para casa?\"
Sou filho de mãe, daquela que nunca vi.
Sou filho faltoso, destino que mereci?
De volta pra casa estou, filho pródigo em jornada.
Despido do orgulho e das faltas passadas, sou quem sou,
embora não pertença a esta casa.
Autoria: Haya.