Desvelando a Alma de um Poeta
… E assim foi entrando pela madrugada
Sentiu-se na pele, arrepios n'alma
E, nesse vazio… quase desolada
Que sonda a noite, apego da alma!
Quando no quarto, o fez adentrar…
As paredes emudeceu sua fala
O espelho! Que Inverte seu olhar
Foi seguindo em silêncio, até a sala!
Na poltrona sentou! Viu-se a escrever
Desvela… seu diário a complementar
Sem medo, apenas desejo de compreender
Seguindo a madrugada a contemplar!
Seguiu num desejo brando de apalpar
Orelhas… folhas de um livro bom!
E todo o seu corpo, lhe desfolhar
Seus versos descreveram seu dom!
Em devaneios velou em versos…
Seu corpo que a alma acariciava
Deixou água na boca, um belo verso
O sabor, que jamais o abandonava!
_ Ernane Bernardo
- Autor: Ernane Bernardo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de maio de 2022 11:37
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 33
Comentários3
Fiquei eu tbem,com água na boca,seguindo teus passos no poema! Aplausos,!
Boa tarde, poetisa Maria Dorta, grato pelo carinho de seus comentários, nas madrugadas há mistérios, né verdade, assim vamos desfolhando o pensamento. Abraços poéticos.
Maravilha, amigo Ernane!
Feliz noite pra você!
Boa tarde, poetisa Edla, gratidão pela visita e comentários ao meu humilde poema, abraços poéticos.
Assim nos sentimos , sendo visitados nas madrugadas põe esta alma de versosba contar seus segredos no silêncio profundo e denso da inspiração.
Belo poema com requintes de beleza!
Concordo amigo poeta Antônio Olivio, na madrugada há mistério, e o silêncio a inspiração, gratidão pela leitura e comentário, um forte abraço.
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