O mundo anseia um homem novo
Àquele feito como gente da gente
Não vir ao planeta para ser retovo
Mas vir ver e ser de ideia diferente
Homem inteligente sem monismo
Capaz de entender nossa evolução
Viver a máquina com seu dualismo
E digitalizar online na computação
O homem de agora é todo website
Tem blog, e.mail, twitter, telegram
Mensager que vai da terra à marte
Facebook, whatsApp e instagram
Homem não se faz em laboratório
É ser humano que ama e que sente
Nas redes sociais no seu escritório
Ele chora e canta como toda gente
Homem que olha somente pra tela
Pode palmilhar do ladinho da flor
Não sente o perfume exalado dela
Ensombrece a vida magia do amor
- Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2022 00:48
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a Poesia “Homem Novo”, refletido sobre a frase de Sócrates “sei que nada sei”, competindo com a frase de Descartes “penso, logo existo. A epistemologia foi a chave que um dia abriu meu horizonte, a perceber que àquilo que eu via em filmes (ex: motrix), estava diante dos meus olhos, como uma simulação realista da vida digital. Essa metamorfose de esperança e de sonhos, exigia um homem novo, ou seja, com capacidade de entender e acompanhar a evolução que a Internet trouxe. Embora para a maioria das pessoas, a resposta ainda é um pesadelo distópico que a humanidade fora submetida. Por isso, “o mundo anseia um homem novo”, porque os observadores já detectaram esse novo fenômeno da comunicação a partir da exposição na Internet. Por conseguinte, “o homem de agora é todo website” e são várias fontes extraídas de indicadores à dimensão da abrangência do fenômeno. Enfim, o homem novo deve entender a máquina e não ser uma delas, ou seja, você precisa ser você mesmo pra manter a sua essência. “Ele chora e canta como toda gente”.
- Categoria: Reflexão
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