Estes versos que faço estão dispersos
Em uma saudade que me faz perdido
Tal um bardo com versos sem sentido
De sentimentos duramente perversos
E a intensidade de afeto encandecido
No olhar, agora, vazios, e tão reversos
No acaso vil, fadados a findar imersos
No silêncio... de um poetizar repartido
Versos sem poética, sem a singeleza
De um toque, do cheiro, e da certeza
Do ter mais. Um prelúdio enfadonho!
Falte tudo ao aconchego, a inspiração
Mas, me reste a sensação da emoção
Da paixão na poesia, cheia de sonho!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 de maio, 2022, 04’39” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de maio de 2022 15:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários2
Belo, poeta! Abraço,
Muito obrigado poetisa. Saudações. Apreciado a leitura e comentário.
Como sempre, mais um belo soneto para acalentar a alma.
Até breve, Poeta do Cerrado
Poetisa obrigado pelo elogio. Saudações. Apreciado pela visita.
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