A mamãe Camundongo
Numa noite tranquila,
De sua toca,
Saiu a mamãe Camundongo,
Em busca de alimentos,
Com seus pêlos e rabo longo.
Para seus filhotes alimentar,
E de alguma forma,
A fome deles, saciar.
A mamãe Camundongo olhou,
E nada avistou.
Tec-tec, algo na janela estava a bater,
E a mamãe Camundongo,
Veio a se esconder,
Quando de repente, ela ouviu alguém falar:
"Óh mamãe Camundongo,
Não há necessidade de se assustar.
Eu sou o corvo amigo.
E eu estava a voar,
Em busca de um abrigo.
Então a mamãe Camundongo,
Logo se prontificou,
E o corvo amigo, ela escutou.
"Me ajude a abrir esta janela,
Pois eu preciso passar por ela".
Assim disse o corvo amigo.
A mamãe Camundongo,
Não sabia como faria.
Então ela resolveu subir pela pia.
E a tranca da janela,
Ela alcançou,
E com suas mãos,
Ela destrancou.
E o corvo amigo,
Na cozinha entrou,
E se ofereceu para ajudar,
Para a mamãe, uma comida encontrar.
Repetidamente dizendo:
"Eu sei o que estou fazendo,
E muita comida eu sei onde há,
E se você quiser,
Tu e seus filhotes, eu levarei lá".
Saltitante ficou a mamãe de alegria.
Pois conseguiria encerrar a sua terrível agonia.
Nas asas do corvo,
Sendo levada onde havia suprimentos,
Mas mal sabia ela,
Que ela e seus filhotes, que eram os alimentos.
- Autor: I$EL (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de maio de 2022 00:34
- Comentário do autor sobre o poema: Mais um conto escrito, cheio de criatividade e lição de moral. Espero que gostem.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 20
Comentários2
Pôxa... fiquei triste com o desfecho! Mas em asas de corvos, roedores não passeiam.
Abraços ao poeta ISEL.
Hahahaha verdade. Obrigado pelo feedback poeta
Ótimo narrativa! Gostei muito do conto, apesar do triste fim. Parabéns! Um tarde de alegria, muita inspiração!
Opa, que bom.
Muito obrigado querida poetisa.
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