Eu vi a flor, despetalada, perfumar o vento
Que a levou consigo e que passava lento,
Silencioso – em plena madrugada.
Eu vi o bêbado solitário, em desatino,
Dizer murmúrios – lamentar o seu destino
Na escuridão, sentado numa calçada.
Eu vi a tarde que se despediu do dia,
Eu vi a noite que beijou a areia fria,
Eu vi estrelas cintilando no infinito!
Eu vi a água borbulhar em uma fonte
Vi o ciúme nos olhos de um amante,
E um sorriso calmo... Terno... Tão bonito!
***
(Maria do Socorro Domingos)
João Pessoa - PB
- Autor: Maria do Socorro Domingos ( Offline)
- Publicado: 15 de maio de 2022 21:17
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
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