QUIMÉRICA
Eu sou vento
E carrego na crina
a liberdade das nuvens
nuvens que vão e vêm
Deformam e se formam!
Eu sou como a chuva
E sou como sol
Que molha e que seca
E que debruça-se
sobre o leito do chão
E sou como sopro
Sopro de vida
Que se enreda na alma
E como horizonte
Beija a brisa calma.
Eu sou como garça
que plana rasante
Mas pousa
sobre as nuvens.
Eu sou o monte
Imponente
Coberto
por nuvem como véu
Abraçando as cordilheiras
Espalmadas para o céu
E eu sou como
a Lua vestida de carmona
em seu bordel
Galopando
em seu corcel
Onde esquia
a linda prostituta
Que escuta
A poesia quimérica
da noite cantada
por seu menestrel!
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de maio de 2022 18:48
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
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