Há décadas convivo com esse meu ser.
Se me conhecer, dê-me seu parecer.
Esse meu ser,não se dá a conhecer,
gosta de misterioso ser, se esconder...
Esconde_ se de mim sob sete véus.
Esvoaçante como nuvens no céu.
Anos passaram. Inocência também.
Preparo_ me uma boa velhice.
Mas dela não serei refém como convém.
Levarei ao túmulo todo meu saber.
Mas,como Sócrates,digo sem temer,
Que só sei que nada sei,podes crer!
Títulos acadêmicos, láureas,
Tantos livros lidos,tantos outros a ler!
Embora dogmática mente,vou dizer:
Que nem sei se nada sei,a dúvida na mente
Em meu túmulo, será plantada semente.
Maria Dorta. 02_05_2022
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de maio de 2022 12:39
- Comentário do autor sobre o poema: Mais um exercício poético.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
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Comentários3
Nem sei se alguma coisa sei, mas sei que de você sempre me lembrarei , mesmo quando quando no ínfinito mais bonito já tiveres em seu descanso eterno.!!!
Enquanto tiver um verso seu ecoando no multverso você estará viva!!
Parabéns Maria Dorta!!!
Gostei da criatividade! Pegou um mote meu para tecer_ me elogios! Espero não ser meu epitáfio rsrs...você é fantástico. Um abraço sincero.
Bom tema para uma poesia, acho que vou te imitar. Adoro teus exercícios Poéticos.
Boa noite, poeta Maria Dorta e até breve!
Gratidão querida poetisa. Também sou fã de tua poesia. Pura magia!
Gratidão,querida! Nem precisa imitar. Você é duplamente talentosa.
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