Quando no tempo soberano de luz ver o eterno laço de amor que nos sustentará nessa bela cruz... e sentir no peito a saudade apertar com o passar dos meses que trarão a áspera soledade; ajunte o tudo, o pouco e o nada que restará do nosso imortal passado e volte logo ao seio da terra aonde estará a sede do rancho esquecido no fundo da serra que ainda terá bem marcado a nossa história e o nosso cartaz... Enquanto a tropa e as reses pastarem pela grande invernada entre as flores dos lírios do campo e o meu espírito de capataz te esperar no março do meu fim..., no sol fresco da primavera, para fazer as últimas orações por mim. Antes que as lágrimas seguem o rio que ainda lavará a minha alma e que os meus restos se percam no frio por falta de alguém me lembrar!...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 24 de abril de 2022 11:14
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários3
parabéns pelo seu lírico poema! abraços poeta.
Muito obrigado pelo carinho , atenção e comentário. Abraços poetisa!!!
Antes que as lágrimas seguem o rio que ainda lavará a minha alma e que os meus restos se percam no frio por falta de alguém me lembrar!...
Muito bonito!
Ótima terça-feira, poeta Vilmar Pereira!
Grato pela sua leitura e atenção com o meu pequeno poema. Um abraço e muito obrigado!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.