Quando no tempo soberano de luz ver o eterno laço de amor que nos sustentará nessa bela cruz... e sentir no peito a saudade apertar com o passar dos meses que trarão a áspera soledade; ajunte o tudo, o pouco e o nada que restará do nosso imortal passado e volte logo ao seio da terra aonde estará a sede do rancho esquecido no fundo da serra que ainda terá bem marcado a nossa história e o nosso cartaz... Enquanto a tropa e as reses pastarem pela grande invernada entre as flores dos lírios do campo e o meu espírito de capataz te esperar no março do meu fim..., no sol fresco da primavera, para fazer as últimas orações por mim. Antes que as lágrimas seguem o rio que ainda lavará a minha alma e que os meus restos se percam no frio por falta de alguém me lembrar!...