Domingo, sobre ramos,
sou recebido com ovação.
Com hosanas, em coro,
todos clamam por expiação.
Na última ceia, em consagração,
dou meu corpo em comunhão.
Sei que por dinheiros sou traído,
mas ao meu destino me resigno.
Sexta, torturado, sou crucificado
em sofrimento na paixão.
O silêncio, em aleluia, no sábado
é a palavra da redenção.
Na Páscoa, no domingo,
vivo a ansiada ressurreição.
Agora, semeio a palavra convicto,
pois, a palavra é libertação.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de abril de 2022 18:34
- Comentário do autor sobre o poema: Imagem: Passo da Santa Ceia, no entorno da Basílica de Bom Jesus do Matosinhos – Congonhas do Campo (MG), autores: Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) e discípulos.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 26
Comentários1
Belo poema,com retrospecto do martírio divino sem apelação. Chapéu!
Olá, Maria Dorta.
Obrigado pelo comentário gentil e preciso em relação à proposta do poema.
Feliz Páscoa.
Um grande abraço,
Helio
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