Samuel SanCastro

Relógio insone

Ouço os passos bem cravados do maestro implacável

Ecoando pelo quarto que me engole insaciável

Tão solene o soldado insone me lembrando que nada o pode parar

Arranco as pilhas do velho imponente que não para de encarar

Ele sorri sereno e incólume

Paraste apenas os meus ponteiros, mas a alvorada inda reclama o seu lugar.

  • Autor: Samuel SanCastro (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 31 de Maio de 2020 14:41
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 25

Comentários1

  • Ana Carmo

    Quem poderá parar o tempo, não é mesmo? Senti seus pensamentos daqui! Parabéns!

    • Samuel SanCastro

      Obrigado, Ana

      Esse poema nasceu de uma noite insone e ansiosa!



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.