Samuel SanCastro

Relógio insone

Ouço os passos bem cravados do maestro implacável

Ecoando pelo quarto que me engole insaciável

Tão solene o soldado insone me lembrando que nada o pode parar

Arranco as pilhas do velho imponente que não para de encarar

Ele sorri sereno e incólume

Paraste apenas os meus ponteiros, mas a alvorada inda reclama o seu lugar.