Vontade à disposição,
vergonha não,
falo sim, penso não!
Vivo, assim,
na contradição.
Do começo ao vão
esqueço a razão,
sem fim ou senão!
Vivo, assim,
da ilusão.
Na verdade, em vão,
encontro atração
na imprecisão!
Vivo, assim,
na pretensão.
Perco a noção
opto pela sedução
vendendo ilusão!
Vivo, assim,
na subversão.
Sem opção,
uso a emoção
e roubo seu coração!
Vivo, assim,
malandro por convicção.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de abril de 2022 17:36
- Comentário do autor sobre o poema: Imagem: Malandro clássico - desenho de J. Carlos
- Categoria: sociopolitico
- Visualizações: 15
Comentários4
Gostei aos potes...um poema com ginga!
Abraços ao poeta Hélio Valim.
Olá, Shmuel
Obrigado pelo comentário, com muita "ginga".
Um grande abraço
Toda essa ginga nas palavras, fez seu poema delicioso. Abraço,
Olá, Ema
Muito obrigado pelo comentário. Fico feliz por ter se deliciado!
Um grande abraço,
malandramente poético! parabéns pelo jogo de palavras...
Olá, Izabel.
Obrigado pelo comentário malandro.
Um abraço,
Grande Valim…
Segundo Guimarães Rosa, toda manhã acordam um malandro e um otário: quando os dois se encontram, dá negócio…
Parabéns, Poeta…
Olá, Chico Lino.
Obrigado pelo comentário, concordo, sem dúvida...
Um grande abraço
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