Inda somos sonhadores
Penados de asas em plumas
De versos em rumas
De saudades nas rugas
Cansadas pisaduras
feito dobradiças do tempo
Mourão esquecido ao vento
Terra nua de árvores abatidas
Aves léguas da partida
Água doce inda sobrevivida
E no balanço da rede
O Ancoradouro é armador
A saudade é na alma a dor
Feito a lavanca esquecida
Lenço em lágrimas espremidas
Remando, cantando feito trovador
E eu que ia beber
E serestar
Preferi voltar
Ao sapé
Ficar inerte
Sorr indo
Deitado
Enrolado de ti!
Um 10 de Abril de Vinte e Vinte e Dois
Estado de Graça do Cariri
- Autor: Soldadinho do ARA-ARI-PE (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de abril de 2022 10:55
- Comentário do autor sobre o poema: Ao tempo vento Que pise devagar Deixando dobras Sem deixarmos de sonhar! Foto: Lago di Como, Itália por R. Motta Em uma manhã de domingo.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Comentários1
bonito e intenso, parabêns poeta.
Gratidão!
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