MAIOR LEGADO
Decalcando a bandeira que tenaz se arvora
Na face senil do indômito vivente,
Quando esgarçadas as forças que o condecora
Quando o descompasso do passo já é premente
Aprende-se: é debalde a arrogância soer
De nada vale ensimesmar-se de majestade;
No final todo trono há de se desvanecer
Em sua paradoxal fugacidade.
De todas as suas labutas, com efeito,
Praza ao homem o inexorável preceito
(Que néscios enxergam como quimera):
O maior legado, indubitavelmente,
Daquele que cerra a pálpebra morrente
É somente a essência do bem que fizera!
Marcos Valério de Souza
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Autor:
Marcos Valerio (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 10 de abril de 2022 10:30
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 22
Offline)
Comentários3
Lindo e lírico... adorei!
Parabéns ao poeta!
Obrigado, poeta, pela lisonja!
Mais feliz fiquei por ter lhe agradado.
Abs
exelente... parabéns poeta.
Izabel, a minha gratidão por ler e apreciar o poema!
Seu comentário é assaz incentivador.
Abs e ótima semana!
"O maior legado, indubitavelmente,
Daquele que cerra a pálpebra morrente
É somente a essência do bem que fizera!"
Que linda e importante lição, poeta Marcos Valério!
Prazer em ler-te, de novo.
Feliz noite, feliz domingo, meu abraço!
Prezada Edla,
Me fez bem saber que se dispôs a ler o meu último poema e, ainda, com destaque de parte dele, que classificara como "lição".
Que bom! A minha gratidão!
Há muito leio todas a suas publicações e me encanto sempre, principalmente com os sonetos.
Uma agradável semana, meu abraço!
Boa noite, fico honrada em saber que gosta de meus poemas e os sonetos... Ah! Estes estou tentando aprender a fazê-los, justamente por ser, por eles, apaixonada. Grata, do fundo do coração, por seu carinho em ler-me, um grande abraço!
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