É inverno no inferno e caem
No chão flocos de gelo em brasas
Tranquem-se no porao das suas casas
Escondam-se do anjo de negras asas
No lago de lágrimas
Eu afoguei as páginas
Dos poemas que amaldiçoei
A ilusão da luz é efêmera
Cai a pluma lentamente
Pela vela escorrendo a cera
Derretendo nas labaredas tristemente
Num olho o Hematoma violeta
Um socão da solidão violenta
- Autor: Uriel Benjamin Rodrigues ( Offline)
- Publicado: 10 de abril de 2022 09:18
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
Comentários2
Realmente, às vezes os poemas são tão medíocres que só afogando_ os. O teu merece meus aplausos!
Obrigado moça gentil
forte e contundente... um abraço.
Agradeço Cordialmente
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.