Havia uma árvore
Perto do rio Negro
Lhe transformam em um tronco.
Depois de todo sofrimento
Agora a árvore chora
Ao som de um ronco, tudo desaba
Em um piscar de olhos, simplesmente se corta
E o que mais havia de ajudar
Agora corrobora sua incompetência
Disfarçada com uma continência
O que parecia seu emprego
Finalmente se inverte
E junto com sua famíla
Em seu novo lar
Ouve-se
“Ministério do meio ambiente adverte”
Com sua nova função
De assento para ignorante
Descobre-se a hipocrisia
Dos mesmos que lhe “protegem”
Junto com o povo de seu antigo lar
Vai aos poucos desabando
Até quando?
Se pergunta
Até quando reinará a gerência incompetente
Até quando, durará a espécie
Até que enfim, o responsável será outro
Outro General, outro serviçal do poderosos
Até quando, A Gerência se desviará por dinheiro
Até quando o dinheiro nos matará
Até quando, os madeireiros nos controlarão
Até quando irão nos desejar
Como estante de inconsciente
Até quando, seremos dizimados
Para o agrado dos tapados
Até quando
Eu pergunto...
- Autor: Rafael Senger ( Offline)
- Publicado: 9 de Abril de 2022 18:52
- Comentário do autor sobre o poema: Escrito com a intenção de crítica ao desmatamento e irresponsabilidade do Governo Federal(Presidente Jair Messias Bolsonaro) e ao Ministério do Meio Ambiente(Ricardo Salles). Escrito no dia 22 de junho de 2021.
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 23
Comentários3
- Dados do INPE revelam que a Amazônia teve 125 mil quilômetros quadrados desmatados nos 8 anos do governo Lula. O recorde foi em 2004, quando o INPE registrou em apenas um ano desmatamento de 27,7 mil quilômetros quadrados, equivalente ao Estado de Alagoas, sem que tenham sido ouvidos protestos de ONGs ou líderes europeus. O Instituto Imazon diz que nos últimos 12 meses foram desmatados 5 mil km2, 66% a menos que a média anual do governo Lula. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A média anual de 15,6 mil quilômetros quadrados desmatados na era Lula caiu para menos da metade, 6,3 mil, entre 2011 e 2018.
O menor registro de desmatamento na Amazônia Legal, diz o INPE, ocorreu em 2012, quando foram destruídos 4,5 mil km2 de matas.
Não existem indicadores comparáveis entre si que permitam verificar a área total desmatada durante cada governo desde a gestão FHC. Ainda que isso fosse possível, seria metodologicamente errado compará-las, já que os ex-presidentes não ocuparam o cargo pelo mesmo período de tempo. O seu poema protesto é válido, na minha opinião, porém, como se vê desde antigamente, todos os presidentes tiveram sua culpa além dos governadores do Estado. Inclusive o governador atual, que voce omitiu no seu próprio comentário. Abraços poeta. As pesquisas de fontes confiáveis irão te ajudar a ser mais imparcial.
Olá, você poderia mandar o link dessa informação? obrigado pelo comentário, foi respeitoso, diferente de muitos! Eu resolvi fazer essa crítica depois das acusações contra Salles de estar envolvido com madeireiras ilegais.
como dizia o "Cazuza", os inimigos estão no poder! bravo poeta...
Obrigado Izabel, significa muito para mim!
Aí está Rafael o link.
https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2021/09/27/verificamos-desmatamento-fhc-lula-dilma-bolsonaro/
- lembrando que, mais ou menos, infelizmente, houve desmatamento em grande escala sob o olhar de todos eles.
Vale lembrar que a canção de Cazuza, lembrada pela Izabel, foi lançada sob o governo Jose Saney.
Com certeza! O desmatamento é recorrente no Brasil e no mundo em qualquer governo, por isso, faço poemas, e não faz sentido criticar algo que já foi(para mim), a não ser coisas como a ditadura, por isso crítico o governo atual,e em 2023, criticarei o governo também, ninguém é perfeito(os políticos são longe disso).
E pra falar a verdade não estava vivo no governo Sarney e nem pesquisei muito a fundo sobre e não tenho politico de estimação haha, muitos acham q ao criticar o bolsonaro, eu automaticamente gosto do Lula ou de algum outro, o que não é verdade, os políticos têm que fazer o trabalho deles, e a arte é uma forma de conscientização!
1 comentário mais
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.