Havia uma árvore
Perto do rio Negro
Lhe transformam em um tronco.
Depois de todo sofrimento
Agora a árvore chora
Ao som de um ronco, tudo desaba
Em um piscar de olhos, simplesmente se corta
E o que mais havia de ajudar
Agora corrobora sua incompetência
Disfarçada com uma continência
O que parecia seu emprego
Finalmente se inverte
E junto com sua famíla
Em seu novo lar
Ouve-se
“Ministério do meio ambiente adverte”
Com sua nova função
De assento para ignorante
Descobre-se a hipocrisia
Dos mesmos que lhe “protegem”
Junto com o povo de seu antigo lar
Vai aos poucos desabando
Até quando?
Se pergunta
Até quando reinará a gerência incompetente
Até quando, durará a espécie
Até que enfim, o responsável será outro
Outro General, outro serviçal do poderosos
Até quando, A Gerência se desviará por dinheiro
Até quando o dinheiro nos matará
Até quando, os madeireiros nos controlarão
Até quando irão nos desejar
Como estante de inconsciente
Até quando, seremos dizimados
Para o agrado dos tapados
Até quando
Eu pergunto...