Na velhice, algum trauma em minha mente
Retira-me do senso de existência E vago no etéreo, tão ausente De mim próprio e da minha própria essência.
Vejo a fragilidade cruelmente
Integrada em qualquer vez de vivência E tremo com o pavor de existente Perante a minha própria dissolvência.
A perda de um pet de estimação
Pranteia o meu sofrido coração:
É como se eu mesmo então morresse,
E, co' um senso de vazio, perecesse
A fé nalgum pós-vida por consolo, Ou, choroso, sou tido como um tolo.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de abril de 2022 19:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
Comentários2
Tributo ao nosso periquito Ring Neck, falante, eufórico, comunicativo e de excelsa beleza.Era a nossa alegria.
Voou dando vazão à sua natural busca pelo espaço.... Ignorante do fatal destino, infelizmente..
A inexorabilidade da vida levando seres queridos,fazendo_ nos sentir ,pelo pranto, a falta que nos faz ,causando_ nos um rombo no peito. Não temos contra isso lutar! É aceitar e fazer como você fez: imortalizar quem se desmaterializou num belo poema como você o fez. Meus pêsames!
Você me sensibiliza com confortadoras reflexões, minha querida Dorta.
Fez- me muito bem compartilhar comigo os seus pêsames.
Beijos.
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