Maximiliano Skol

CHOROSO, SOU UM TOLO

Na velhice, algum trauma   em minha mente
Retira-me do senso de existência                                     
E vago no etéreo, tão ausente                                 De mim próprio e da minha própria essência.

Vejo a fragilidade  cruelmente
Integrada em qualquer vez de vivência                           
E tremo com o pavor de existente                                                       Perante a minha  própria dissolvência.

A perda de um pet de estimação
Pranteia o meu  sofrido coração:
É como se eu mesmo então morresse,

E, co'  um senso  de vazio, perecesse
A fé nalgum pós-vida por consolo,                                         
Ou, choroso,   sou tido como um tolo.

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Abril de 2022 19:32
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 42

Comentários2

  • Maximiliano Skol

    Tributo ao nosso periquito Ring Neck, falante, eufórico, comunicativo e de excelsa beleza.Era a nossa alegria.
    Voou dando vazão à sua natural busca pelo espaço.... Ignorante do fatal destino, infelizmente..

    • Maria dorta

      A inexorabilidade da vida levando seres queridos,fazendo_ nos sentir ,pelo pranto, a falta que nos faz ,causando_ nos um rombo no peito. Não temos contra isso lutar! É aceitar e fazer como você fez: imortalizar quem se desmaterializou num belo poema como você o fez. Meus pêsames!

    • Maximiliano Skol

      Você me sensibiliza com confortadoras reflexões, minha querida Dorta.
      Fez- me muito bem compartilhar comigo os seus pêsames.
      Beijos.



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