Liduina do Nascimento

Lua chorosa

 


Lua chorosa

 

Rastros da desventura, seguindo para lugar nenhum, melhor que voe, que seja sem  a intensidade dum verso, e aninhe-se no seu descanso solitário, desconsolo é vida real, que aflige um coração sem alegria nem choro, que bata apenas no seu ritmo, transforme os pensamentos, renove-se... percorra outras paisagens que possa prender a alma, arrancar um suspiro, e mais outro e...  mais um estranho suspiro, do que não foi vivido. 

 

Voa e continua fixando um olhar perdido, pensamentos vão e recuam, mas do amor, desiste não... ouve os ventos, vê no alto uma meia lua chorosa, que aos poucos se esconde atrás do céu fechado que nem viu a noite cair, se ainda chove há felicidade molhando a alma que vive em mim, que o meu e o seu olhar encontre além do oceano, razões para continuar, assim ao menos percebendo o novo dia chegar.

 

Liduina do Nascimento

  • Autor: Liduina do Nascimento (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Abril de 2022 10:36
  • Comentário do autor sobre o poema: Poesia
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 15


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