AQUELA GURIA - meu primeiro amor
Ainda dos tempos de criança
carrego a boa lembrança
de quando a gente só se divertia.
Brincando na praça e na balança,
como se fosse uma dança,
era a festa de todo o dia.
E a mais bela menina,
que morava na rua de cima,
eu me encantava quando a via.
De olhos brilhantes, amendoados,
cabelos escuros, encaracolados,
ficava mais linda quando ela sorria.
Com sua voz meiga cantava,
enquanto de roda brincava,
ela era pura melodia.
Segurar na sua mão eu sonhava,
um beijo seu eu imaginava,
seus lábios em meu rosto até sentia.
De sua alegria não esqueço,
o primeiro amor não tem preço,
me apaixonei por aquela guria.
- Autor: Altofe (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de abril de 2022 08:38
- Comentário do autor sobre o poema: Um poema autobiográfico, puro e meigo como o sentimento da descoberta de um amor na infância deve ser. Se todos sentimentos sempre fossem assim a vida seria mais leve, e veríamos menos pessoas infelizes, rancorosas e amargas em nossa jornada.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 43
Comentários3
Ainda criança e já despontava os sentimentos encantados que vivem te acompanhando e contrapondo_ se ao trabalho mais técnico e assim vais espargidor o perfume das flores de teu jardim interior. Aplausos!
Muito obrigado por sua gentil comentário, estimada poeta, fico entusiasmado com sua consideração. Abs.
Tem uma pureza linda nesse poema, parabéns por conseguir descrever essa virtude!
Obrigado poeta, por sua sensível leitura e por seu comentário encorajador. Abs.
BELISSIMO O TEU POEMA.
AB.
Fico muito grato e honrado com sua leitura, nobre poeta. Abs.
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