Antropoetico

Ampulheta Infinita

Ah! maldição, que vida sem prazo.

O tempo deveria ser amigo,

Mas com meu amor esta tendo um caso.

Está bem, então finjo.

 

Quanto tempo passou por nós.

Quando o tempo sorrira para nós.

Que o tempo no deixe a sós.

Enquanto estamos em nossos lençóis.

 

Uma ampulheta que não acaba.

Isso é só uma desgraça.

Não importa quanto o tempo passa.

O tempo sempre comigo faz graça.

 

Ser paciente, é ser sofredor.

Já que só me resta esperar.

Impacientemente esperando pela dor.

Que parece não chegar.

 

Quanto tempo não vejo passar.

E quanto passado me resta lembrar.

Penso que a vida esta longe de acabar.

Porém vejo que com ela não vou tardar.

 

Destino e tempo.

Amantes que não se dão.

Juntos nunca sentem o vento.

E nunca vão dar a mão.

 

Pensar faz mal.

Pensar demais é pior ainda.

Querer que logo chegue o final.

Mas são os primeiros passos que pisa.

 

Transformar tudo em poesia.

É algo que leva tempo.

A ampulheta nunca fica vazia.

Enquanto escrevo sobre meus lamentos.

 

Com tempo vem o aprendizado.

E aprendendo se ganha tempo.

A vida não passa de um fardo.

E perde-la não passa de contratempo.

 

Que um mês passe.

Em um dia de sol.

E a semana que nasce.

Traga horas com anzol.

 

Dê tempo ao tempo.

E você vai se surpreender.

Porque de tempos em tempos.

Algo novo sempre vem a nascer. 

 

 

 

  • Autor: Jhonata S. Santos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de Abril de 2022 13:42
  • Comentário do autor sobre o poema: Como o tempo tem passado...
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 12


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