Dentro um amargor que mutila a alma
Pois de fora viera um terror que agora é lama
E empurra o temor à beira do precipício
E faz lembrar tudo como fora no início
Um grito surdo no escuro ecoa e clama
Não deixe o ato em si apagar a chama
Busca onde pisar, qual passo irás dar
Reencontra o caminho, do ninho, deixa falar
A razão, a emoção não podes calar
O último passo, cuidado, alado
Calado, parado, pesado, rogado, não podes voar
O precipício tens que evitar, retoma, retorna!!
Deolindo Filho
São José do Rio Preto, 01 de abril de 2022
- Autor: Deolindo Santos Oliveira Filho ( Offline)
- Publicado: 1 de abril de 2022 23:13
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Magda Rosanask
Comentários2
Lindo.. profundo! É bem assim, quando tudo que pensávamos, apesar do pesar, havia esperança... Mas de repente, não mais que de repente a cortina se abre e vemos o horror inevitável... então! Retorna!
Lindo poema.
Concordo plenamente, se não é possível continuar com segurança, retornar é a melhor opção.
Boa tarde, poeta Deolindo!
Bem-vindo ao MLP.
0brigado
É muito bom estar aqui e observar a beleza e o efeito no tom de cada mensagem poética.
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