Deolindo Santos Oliveira Filho

Retoma, Retorna!!

 

Dentro um amargor que mutila a alma

Pois de fora viera um terror que agora é lama

E empurra o temor à beira do precipício

E faz lembrar tudo como fora no início

 

Um grito surdo no escuro ecoa e clama

Não deixe o ato em si apagar a chama

Busca onde pisar, qual passo irás dar

Reencontra o caminho, do ninho, deixa falar

 

A razão, a emoção não podes calar

O último passo, cuidado, alado

Calado, parado, pesado, rogado, não podes voar

O precipício tens que evitar, retoma, retorna!!

 

Deolindo Filho

 

São José do Rio Preto, 01 de abril de 2022