Me diz como me virar do avesso?
Onde está o botão do recomeço ?
Me diz por que me sinto assim ?
Do gênero oposto - sinto ódio sem fim !
Talvez por que cresci vendo...
Mulheres se submetendo
À machos imundos
Em buracos profundos
Eu odeio e não nego
No prazer de vê-los pagar
Alimento meu ego
E o único desprazer - não consigo parar!
Me perdoe ,oh homem do bem
Não te incluirei nessa casinha prestes a desabar !
Não sou fêmea ,me chame de Zé Ninguém
Pois Ninguém pode bem matar !
Já falei - me chame de Zé
Vou repetir - não gosto que me chame de mulher !
Não me submeta à sua verdade ultrapassada
Não me subestime ,posso estar alterada
Por trás de um grande homem-
há uma grande Zé!
Ninguém na verdade, é mais importante que toda essa hipócrita gente
Ninguém luta pela paz de seu gênero inexistente
- Autor: Maria Rodrigues ( Offline)
- Publicado: 30 de março de 2022 20:10
- Categoria: Triste
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: SANTO VANDINHO
Comentários1
Reflexão pura ! "Eu também não entendo esse machismo esquisito, pois a fêmea é quem mais se aproxima da Origem Criadora. Será que se castigou nas Crias que criou, passando a ser uma sofredora?!" Paz e Bem poetisa ! Beijussssssss
Obrigada por compreender Caro poeta Santo Vandinho ! É verdade, um abraço !
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