Laryssa Maiumí

Eu me automedico.

Molho no algodão a violeta e derramo sobre os meus arranhões, eu me automedico.
Peço silêncio enquanto costuro o rasgado da minha pele no vazio do meu quarto.
Eu choro a dor de ser independente, eu oro todas as noites pois carrego a benção de ser uma mulher que vive em sua solitude.
Quando eu sinto que preciso de um abraço o meu corpo já entende que deve se abraçar.
Eu escrevo pra mim mesma poemas de amor, vago pela minha própria mente, eu danço sozinha. Aprendi a dar a mim mesma todas as linguagens de amor.

Sou a vela que nunca apaga.

O sou o cuidado que eu preciso.

Eu aprendi a me pertencer.

  • Autor: Laryssa Maiumí (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de Março de 2022 21:38
  • Comentário do autor sobre o poema: Fiz esse texto sobre a sensação de crescer, e finalmente se pertencer, tem sido incrível perceber que eu não sou o que dizem sobre mim, eu sou eu, e isso é o máximo.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 16

Comentários1

  • Isel

    Que belo, estou no caminho para conseguir conquistar esse objetivo. Boa noite.

    • Laryssa Maiumí

      Acredito que seja tudo sobre confiar no processo, e querer! Obrigada pelo comentário, boa noite!



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