Padrão

Tempos de guerra, guerra de padrão, frenética oposição a pessoa

Meninas magras demais se vendo gordas, outras se vendo magras demais ninguém se aceitando

e um mundo que não aceita ninguém 

Sociedade piegas, que prega a beleza da cinderela, desmerece a gata borralheira por ser autêntica e natural

Mundo cruel que tem que ter um número expresso pela balança, assinado por uma hipocrisia chamada beleza 

Beleza que corta, que faz chorar, que mata 

Esta é a beleza do capitalismo selvagem, quanto mais padrões cirurgias, dinheiro a custa da dor do outro 

Onde está a poesia? 

A poesia está onde existir o amor, o respeito ao semelhante, 

A poesia denuncia os maus tratos, não silencia 

Ahhh poesia, chega aqueles que precisam de acalento para sobreviver o mundo dos números 

Que número você veste? 

Visto a poesia, o amor a melodia 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Mony